Provedores regionais continuam alavancando crescimento da banda larga brasileira

Foto: pixabay.com/Pexels.com

A base brasileira de banda larga fixa voltou a apresentar avanço em junho, segundo dados divulgados no início da noite desta sexta-feira, 11, pela Anatel. Com um total de 27,682 milhões de conexões, houve aumento de 0,78% no mês e de 5,93% comparado a junho do ano passado.

Apesar de todos os grupos econômicos terem demonstrado crescimento no mês, novamente o grande destaque é o conjunto de pequenos provedores regionais. Sozinhos foram responsáveis por 63,35% das adições líquidas em junho ao adicionar 135,1 mil novas conexões na base, um aumento de 3,98% comparado a maio. No total, já são 3,528 milhões de acessos, um aumento de 38,74% no comparativo anual.

Considerando somente grupos individuais, a Vivo obteve maior número de adições líquidas no mês (23 mil, aumento de 0,31%), totalizando 7,580 milhões de acessos fixos. A líder do mercado continua a América Móvil (Claro/Embratel/Net), com 8,600 milhões de conexões após avanço de 0,18% no mês e de 3,78% no ano.

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Em termos de tecnologia no mês, houve avanço maior no rádio (spread spectrum), com 116,3 mil adições (crescimento de 5,98%) e recuperando boa parte da queda de maio (de  96,8 mil desconexões). No total, conta com 2,058 milhões de acessos, um aumento anual de 20,46%. A fibra também manteve o crescimento regular dos últimos meses, adicionando 77,9 mil acessos no mês (aumento de 3,48%) e 832,1 mil no ano (avanço de 55,97%), totalizando assim 2,318 milhões de conexões.

A tecnologia mais difundida no País, a xDSL, adicionou 10 mil conexões e fechou junho com 13,312 milhões de acessos. Porém, no comparativo anual, há uma queda de 0,34%. A segunda tecnologia de acesso mais comum na banda larga brasileira, o Cable Modem, caiu 0,10% e encerrou o semestre com 8,644 milhões de linhas. No ano, há crescimento de 2,67%. 

Velocidade

A base total continua a apresentar crescimento nas maiores velocidades, mas em junho houve um incomum aumento das conexões discadas (de 0 Kbps a 512 Kbps): de 4,24%, ou 37,5 mil adições líquidas, totalizando 920,8 mil conexões. Ainda assim, no ano, é a faixa que mais cai: 13,99%.

Por outro lado, o maior crescimento foi no recorte de velocidades acima de 34 Mbps, com 4,45% de avanço e 145,9 mil adições líquidas, totalizando 3,423 milhões de acessos. No ano, a base quase dobrou (98,37%). A segunda mais veloz, a faixa de 12 Mbps a 34 Mbps, cresceu 1,77% no mês e 12,75% no ano, totalizando 7,356 milhões de linhas.

2 COMENTÁRIOS

  1. E os ISPs vão crescer mais, pois agora é igual a padaria, um em cada esquina..he.he.he….ainda mais que a Anatel sinalizou a "BAGUNÇA "geral do mercado, apontando no sentido de que pequeno provedor não precisa de liçença…kkkkkkkkk….os postes lotados de switch..pac pon, pac switch..gpon…radio pra todo lado……hê brasilzão bão…ainda tem gente que reclama….este Brasil é um Paizão….alias…feliz dia dos pais a todos ..kkkkkkkkkkkk…..

  2. Verdade o problema , que mesmo com as minimas regras exigidas os provedores se acham no direito de instalar internet sem ao menos ter uma documentação , projeto, aluguel de posteamento e etc… é o nosso Brasil mesmo.

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