Gired aguarda formalização do adiamento de Rio Verde; publicidade invasiva ainda não está definida

Sem uma decisão formal sobre o adiamento do switch-off em Rio Verde, o Gired (grupo de implementação da digitalização da TV aberta) realizou reunião nesta quinta-feira, 12, com poucas definições. A prorrogação do prazo para o desligamento do sinal analógico no município foi informado à imprensa pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo, durante o IGF, em João Pessoa, porém a portaria com o novo cronograma não foi editada ainda. A falta de uma formalização tem causado algumas complicações, pois em princípio todos os esforços precisam ser feitos considerando a data original, mas a circulação das declarações do ministro na mídia de Rio Verde começa a gerar ruído entre a população, e há o receio de que as pessoas se desmobilizem.

A principal decisão tomada na reunião do Gired desta quinta, 12, é a realização da pesquisa de aferição da capacidade de captação do sinal digital nos lares do município goiano no dia 25 deste mês e apresentada no dia 27, em nova reunião. O entendimento é de que, com base nas experiências em outros países, boa parcela dos telespectadores somente vai às lojas em busca de equipamentos nos últimos dias que antecedem o desligamento. "Isso aconteceu em todos os países que fizeram o switch-off e a previsão é de que isso se repita por aqui", disse o presidente do Gired, Rodrigo Zerbone. Segundo ele, a decisão foi consenso entre todos os integrantes do grupo.

Outra decisão foi a alteração do regimento do grupo, permitindo que documentos sejam enviados com apenas um dia de antecedência das reuniões, para permitir que a pesquisa seja feita no limite da data de desligamento. Pela norma que estava em vigor, esse prazo seria de cinco dias.

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A reunião também teve informes da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), que eleva para 73% dos inscritos no programa Bolsa Família já atendidos com a distribuição de conversor e antena em Rio VErde. "É um número impressionante, é um processo que está dando certo", avaliou Zerbone.

Ainda houve a apresentação da proposta dos radiodifusores para a intensificação da campanha de desligamento na TV. Ao invés de tarjas em 60% da tela durante a programação, como querem as teles, a proposta prevê inserções mais discretas no horário comercial. Para Zerbone, é um trabalho bem feito, mas que ainda pode evoluir. Ele disse que essa decisão também é do Minicom.

1 COMENTÁRIO

  1. Isso já virou novela mexicana!
    Se não conseguem desligar uma cidade pequena no prazo determinado, imagine todos os municípios até 2018, 2020.
    O melhor meio de assistir TV ainda é o satélite num país continental como o Brasil!

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