Cabo submarino Brasil-Europa sai no segundo trimestre de 2017, diz Telebras

Foto: Bruno do Amaral

O presidente da Telebras, Jorge Bittar, reiterou a previsão de início de operação do cabo submarino Brasil-Europa para o segundo trimestre de 2017. Ainda sem o terceiro acionista definido (que teria direito a 20%) a joint-venture formada por enquanto pela Telebras (35%) e IslaLink (45%) tem investimento esperado de US$ 185 milhões, além de aportes para a rede terrestre, e capacidade de 30 Tbps. "Há recursos da União Europeia também por conta das redes de pesquisa da América do Sul, particularmente por desenvolvimento de observatórios astronômicos de Atacama, no Chile, que geram demandas próximas de 1 Tbps", declarou ele em painel no Futurecom nesta quarta, 28.

Outro projeto de longa data da Telebras, a rede de entrega de conteúdos (CDN), também promete enfim sair do papel "ao longo do próximo ano". A empresa celebrou nesta semana compromisso com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) para incorporar a CDN para instituições de ensino. "Estamos dialogando com o MEC para, por meio dessa plataforma, levar conectividade a essas escolas (da rede pública), com equipamento para o jovem se conectar na escola e na casa também." A estrutura levará conteúdo do Pronatec, TV Escola, conteúdos culturais do MinC e outras bases de ensino.

Infraestrutura

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Bittar atualizou os números da infraestrutura da Telebras até o momento. São 28 mil km de backbone ótico em todo o País, 80% sobre cabos OPGW e gasodutos; e com capacidade de 1,6 Tbps. Nas redes metropolitanas, a intenção é ter até 2018, 36 redes em 1.200 km de fibra e integração com o programa de Cidades Digitais.

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