Oi quer angariar R$ 800 milhões em nova emissão de debêntures

A Oi divulgou em Instrumento Particular de Escritura publicado na CVM nesta terça, 28, a 11ª emissão de debêntures simples. A companhia deverá emitir 800 mil debêntures no valor inicial de R$ 800 milhões para obter recursos líquidos para refinanciamento de dúvidas de curto prazo, realização de plano de investimentos (Capex) e reforço de capital de giro. A escritura, datada de 17 de maio, afirma que a primeira série das debêntures deverá ser emitida no dia 15 de junho e somar no mínimo R$ 340 milhões, mas o valor poderá aumentar de acordo com as demandas de investimento (procedimento de bookbuilding).

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O resultado do procedimento será divulgado por meio de anúncio de início de oferta na CVM, ainda sem data estabelecida, mas que deverá ser, evidentemente, antes do prazo de emissão da primeira série. Cada debênture terá o valor de R$ 1 mil e a oferta poderá ser acrescida de 160 mil debêntures adicionais e 160 mil suplementares. O prazo de resgate, segundo a Escritura de Emissão, será de sete anos para a primeira série e dez anos da segunda série. 

Mas a segunda série poderá não ser emitida, a depender do resultado do procedimento de bookbuilding. Isso significa que todas as debêntures podem ser emitidas em uma série única, caso a emissora julgue necessário. De qualquer forma, os recursos líquidos obtidos pela Oi com a segunda série (incluindo colocação de debêntures suplementares e adicionais) deverão ser utilizados integralmente para financiamento de projetos de investimento em infraestrutura considerados prioritários pela empresa. Isso inclui ampliação de bakcbone, implantação e expansão de EILDs (exploração industrial de linhas dedicadas), Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), expansão de núcleo da rede IP, expansão das redes de próxima geração (NGN), projetos como PGMU Individual/Coletivo; expansão de rede de fibra para FTTH, rotas lineares ou fechamento de anéis; expansão das redes 2G e 3G, além de implementação do LTE; e novas estações radiobase (ERBs).

O prazo para o projeto de expansão, modernização e ampliação das infraestruturas de rede fixa e móvel é de três anos (entre 2013 e 2016), com um valor de recursos necessários estimado em R$ 3.138.434.410. A emissão das debêntures estima captar 14,66% desses recursos, totalizando cerca de R$ 460,1 milhões.

O banco liquidante escolhido foi o Itaú Unibanco. As debêntures não serão conversíveis em ações de emissão da emissora ou de qualquer outra companhia.

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