Após a celeuma deflagrada no final do ano passado com a política dos Estados Unidos de não recomendar produtos da Huawei (e outras empresas com supostas ligações com o governo da China) para a infraestrutura de redes naquele país, o CEO e fundador da fornecedora chinesa, Ren Zhengfei, decidiu enfim se posicionar. O executivo assegurou, por meio de comunicado divulgado nesta segunda-feira, 13, após coletiva de imprensa, que praticamente não há equipamentos da empresa em operação nos EUA. "Nunca vendemos nenhum equipamento-chave para as maiores operadoras norte-americanas e nem vendemos equipamento para qualquer agência do governo dos EUA. A Huawei não tem conexão com problemas de cibersegurança que os Estados Unidos encontraram no passado, atualmente ou no futuro", afirmou.
Zhengfei disse ainda que não será sucedido por ninguém de sua família no cargo da companhia e que a empresa não abrirá capital pelo menos nos próximos cinco a dez anos. Segundo a Huawei, a iniciativa mostra um maior comprometimento da fornecedora em se mostrar mais transparente para o mercado. O CEO destacou ainda a atuação no Oriente Médio, Europa e África, que juntas proporcionaram receitas de US$ 12,42 bilhões em 2012.
