CDMA aposta em mercados emergentes e M2M

O CDMA, padrão de telefonia celular criado pela Qualcomm e presente em muitas redes ao redor do mundo, ainda vai ter muitos anos de vida. Em conferência realizada semana passada nos EUA, executivos de operadoras e do CDG (CDMA Development Group) discutiram sobre o futuro da tecnologia, informa o site Rethink Wireless (www.rethink-wireless.com).
Basicamente, espera-se que o CDMA ainda desempenhará um papel importante em países emergentes e em situações em que haja pouco espectro à disposição, já que é uma tecnologia bastante eficiente no uso do espectro. Foi lembrado durante a conferência que a China Telecom está construindo uma rede CDMA2000 e que a ZTE expandiu seu portfólio de produtos nesse padrão. Além disso, contratos importantes estão sendo fechados na África e na Ásia. Nos EUA, tanto Verizon Wireless quanto Sprint prometem ainda investir bastante em suas redes CDMA, embora tenham optado, respectivamernte, por LTE e WiMAX como caminhos para a quarta geração (4G). Durante a conferência, representantes da Verizon previram pelo menos mais uma década de sobrevida para o CDMA. Outros executivos falaram em até duas décadas.
Uma novidade apresentada foi o padrão CDMA 1x Advanced, que, na teoria, consegue multiplicar por quatro a capacidade de transporte de voz em comparação com redes CDMA 1XRTT.

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Existe também a aposta de que o CDMA pode ganhar força com aplicações de comunicação entre máquinas (M2M). O CDG anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir o assunto. O grupo focará suas atenções em quatro setores que demandam aplicações M2M: produtos eletrônicos para o consumidor final; energia; saúde; e telemetria.

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