Mobile Streams chega ao Brasil e já tem contrato com a TIM

Mais um grande provedor internacional de conteúdo para telefonia celular se estabeleceu no Brasil: a inglesa Mobile Streams. Sua recém-criada subsidiária brasileira já fechou o primeiro contrato aqui: fornecerá, a partir de julho, ringtones, jogos em Java e papéis de parede para a TIM, através de um portal WAP. Paralelamente, está conversando com todas as demais operadoras, inclusive a Vivo, pois também oferece conteúdo em Brew. ?Se conseguirmos fechar todos os contratos que almejamos, teremos uma receita entre US$ 3 milhões e US$ 4 milhões no Brasil até o final do ano. E em 2005 dobraremos esse faturamento?, afirmou Warren Platt, vice-presidente global de desenvolvimento de negócios da Mobile Streams.
Inicialmente, a companhia oferecerá cerca de 500 ringtones monofônicos e polifônicos para o mercado brasileiro, todos oriundos de seu acervo internacional. Contudo, a empresa já firmou contratos com editores e entidades de direitos autorais brasileiras para oferecer em breve músicas de artistas nacionais.
Uma novidade que a Mobile Streams lançará no Brasil é um portal de papéis de parede com fotos de celebridades. ?Todo o conteúdo está armazenado em um servidor nos EUA. No futuro, com o crescimento do tráfego, será vantajoso utilizar um servidor daqui?, explicou Lucas Longo, diretor de negócios da subsidiária brasileira. A cobrança será feita diretamente na conta telefônica ou descontada dos créditos de usuários pré-pagos. A receita será dividida com as operadoras. A Mobile Streams produz internamente a maior parte do seu conteúdo.

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Expansão

A Mobile Streams é parceira de grandes operadoras mundiais, como Vodafone, Orange e 3. ?A TIM conhece nossa atuação lá fora e isso nos ajudou a fechar contrato com eles?, comentou Longo. Agora, a empresa quer expandir seus negócios para toda a América Latina. Além do Brasil, já há subsidiárias abertas no Chile, no México e na Argentina. Uma segunda fase, em agosto, consistirá em abrir filiais no Peru, na Colômbia e no Equador. Segundo Simon Buckingham, presidente da Mobile Streams, a empresa está se expandindo apenas com geração de caixa, sem necessitar de aporte de capital de seus acionistas.

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