Embratel, Telemar e Telesp Celular são as mais afetadas pelo câmbio

Analistas ouvidos por TELETIME News nesta quarta-feira, 16, apontam Embratel, Telemar e Telesp Celular como as companhias de telecomunicações mais afetadas pelo impacto cambial deste segundo trimestre. Todas elas estariam com suas dívidas em moedas estrangeiras apenas parcialmente protegidas por hedge.
A taxa de câmbio que vale para o ajuste das dívidas é a do próximo dia 30 de junho. Se prevalecer, por exemplo, o último valor dos contratos da Bolsa Mercantil e de Futuros (BM&F) com vencimento em 1º de julho ( R$ 3,158), o ajuste cambial das dívidas seria de 8,57%, já que o dólar registrado no dia 31 de março foi de R$ 2,9086. Os especialistas, no entanto, acham que vai ser menos.
De fato, a puxada do dólar desta semana foi em parte obra de detentores da dívida cambial do governo que vence nesta quinta-feira, 17. Trata-se da operação ?Zé com Zé?, em que as instituições financeiras compram dólares umas das outras com cotações crescentes. São operações de baixo valor mas que, pelo volume, acabam interferindo na formação da Ptax, a taxa oficial do Banco Central. É bem provável que já na sexta-feira, 18, o dólar volte à trajetória de baixa.

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Preocupação com a inflação

Fonte bem situada assegura que as autoridades econômicas estão preocupadas com os efeitos da recente alta do dólar sobre a inflação. Vista de um lado como positiva para as exportações, ela está afetando preços de várias matérias-primas e insumos industriais. Por isso, nesta quinta-feira, o Tesouro Nacional deve novamente renovar parte da dívida pública em dólares para atender à demanda por hedge. Assim, a procura por papel diminui.

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