Nokia perdeu share no primeiro trimestre, diz Gartner

Apesar do aumento de vendas e de ainda manter a liderança no mercado mundial de aparelhos de celulares, a finlandesa Nokia sofreu uma forte perda de market share no primeiro trimestre do ano. Segundo estudo do Gartner Group divulgado mundialmente nesta terça-feira, 8, caiu de 34,6% para 28,9% a fatia do mercado mundial detida pela fabricante de handsets. Dois motivos centrais pesam nessa variação, aponta o estudo: 1) Limitada oferta de novos modelos, já que a empresa não teve como atender a demanda por modelos intermediários entre baixa e alta sofisticação. Isso afetou seus negócios, em particular na Europa Ocidental, onde o mercado é mais maduro e a fabricante amargou perda mais forte, de 10 pontos percentuais. Em grande escala, os europeus estão trocando seus aparelhos por outros novos, de telas coloridas e providos de câmaras; 2) Tensões com as operadoras de telefonia móvel, que exigem handsets mais personalizados. Essa demanda, que foge da estandartização, impõe custos adicionais, sem que haja a possibilidade de contrapartida no preço do aparelho.
O Gartner informou que a fabricante número 2 do mercado mundial, a norte-americana Motorola, ampliou sua participação de mercado de 14,7% para 16,4% (+1,7 pp), enquanto a fatia da coreana Samsung cresceu de 10,8% para 12,5% (+1,7 pp). A Siemens subiu de 7,6% para 8% (+0,4 pp) e a SonyEricsson, de 4,7% para 5,6 % (+0,9 pp).
A situação só não foi de todo ruim para a Nokia porque a queda de participação se deu em um ambiente de forte crescimento. Foram vendidos 153 milhões de aparelhos no mundo no período, com destaque para Rússia e Brasil. O Gartner elevou pela segunda vez este ano sua previsão de vendas de celulares em 2004, de 580 milhões para 600 milhões.

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