Ziller defende mandatos subordinados ao Executivo

Pedro Jaime Ziller, presidente da Anatel, em audiência promovida na Câmara dos Deputados sobre as propostas de mudanças das agências, nesta quinta, 27, avalia que a possibilidade de o Presidente da República escolher os presidentes das agências entre os conselheiros destes órgãos deve ser mantida a qualquer tempo, sem mandato de presidente irremovível, como determina o projeto. Com ele, concorda o deputado Sérgio Miranda (PCdo B/MG) para quem o presidente da agência não pode se tornar uma espécie de vice-rei irremovível.
Os representantes das agências concordam com a quarentena imposta aos conselheiros, havendo até quem admita que o prazo atualmente estabelecido de quatro meses é pequeno. Ziller considera inclusive que o estatuto da quarentena deveria ser extensivo aos superintendentes das agências, que em suas áreas detêm informações tão ou mais significativas que as dos conselheiros.
O presidente da Anatel sugere também que, no caso da agência, seja incluída no projeto uma disposição transitória prorrogando os atuais mandatos dos conselheiros até o dia 31 de março do ano seguinte para evitar que sua substituição se dê no começo de novembro, antes da troca de presidentes da República. Deste modo, o novo presidente terá tempo para escolher o novo conselheiro. Ainda em relação à Anatel, Ziller identificou um problema com o mandato unificado de quatro anos: ?em um dos anos, serão substituídos dois conselheiros ao mesmo tempo, e isso não é conveniente?.

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