Telmex e Telefônica polarizam competição na América Latina

Com a vitória da Telmex na aquisição da Embratel, a competição na telefonia fixa fica polarizada entre a operadora mexicana e a Telefônica. Os dois grupos já vinham disputando palmo a palmo a liderança na América Latina e são dominantes em seus mercados principais – Brasil e México. A penetração da Telmex na telefonia fixa de seu país é de 35,9%, enquanto a da Telefônica na região 3 (Estado de São Paulo) é de 31,6%. A mudança de cenário, com o aumento da competição, é o tema principal da revista TELETIME de maio.
Outro ponto abordado na reportagem é a situação da Intelig, que também foi alvo do pacto das três incumbents – Telefônica, Embratel e Brasil Telecom -, no sentido de que nenhuma delas deveria tentar adquirir isoladamente a espelho antes da venda da Embratel. Com a implosão do acordo das incumbents, após a apreensão de documentos na Telefônica e denúncia de cartelização, a Intelig passou a ser o próximo alvo de aquisição. Tudo indica que a operadora espanhola entrará com força para comprar a espelho, controlada por France Telecom, Sprint e The National Grid.
Também nesta edição de maio, a mudança de postura das teles em relação à base de clientes pré-pagos, que deixaram de ser vistos como cidadãos de segunda classe, devido ao menor poder aquisitivo, para se tornarem usuários que optaram por um método diferente de pagamento, inclusive com billing em tempo real. E ainda o presidente do Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), João Grandino Rodas, diz por que tantos órgãos paralelos para a defesa concorrencial não são eficientes.

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