Risco de monopólio continua com Intelig, diz ex-presidente da empresa

?O risco da criação de um monopólio vai se manter, mesmo se trocar a Embratel pela Intelig?, diz José Carlos Cunha, ex-presidente da Intelig em relação à possibilidade de que agora, após perderem para a Telmex a disputa pela Embratel na corte americana, as teles voltem seus olhos para a espelho. Cunha, que lidera um grupo de executivos da Intelig e investidores formado para a compra da empresa, afirma não fazer diferença se o objeto da disputa for uma concessionária, como a Embratel, ou uma autorizada, como a espelho de longa distância. ?Com as três teles se unindo, o resultado final seria o mesmo, ou seja, a concentração de mercado?, observa.
O ex-presidente da Intelig diz que o processo de venda da operadora, que se arrasta há mais de um ano, está para ser concluído em breve. Ele diz não saber se existe alguma outra proposta ainda em análise pelos acionistas da operadora além da feita pelo seu grupo.
Embora o consórcio Calais ainda não tenha se pronunciado sobre a questão, sabe-se que pelo menos duas de suas associadas, a Telemar e a Brasil Telecom, já manifestaram interesse pela espelho. E para reforçar a possibilidade, segundo o jornal Folha de S. Paulo, em matéria que revelou a apreensão de documentos na sede da Telefônica indicando acordo das fixas em torno do objetivo de reduzir a concorrência com a compra da Embratel, haveria também um compromisso entre a concessionária do estado de São Paulo, a Brasil Telecom e a Telemar de não comprarem individualmente a Intelig enquanto durar o consórcio.

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