Para analistas, oferta da Telmex deixa Calais sem munição

As três operadoras de telefonia fixa que formaram o consórcio Calais ficaram sem argumentos para barrar a venda da Embratel à Telmex, segundo avaliação de analistas financeiros ouvidos nesta quinta-feira, 22, por TELETIME News.
Tanto que as sugestões dadas aos clientes era de compra tanto de ON quanto de PN. As preferenciais porque, com a vitória da Telmex, a Embratel não só estaria livre do risco de ser fatiada como, com nova injeção de capital, estaria em condições de melhorar seu posicionamento de mercado. As ordinárias, por sua vez, foram recomendadas porque a melhora da oferta da Telmex implica aumento de 11% sobre o preço atual do papel, com direito a 80% daquilo que for pago aos controladores atuais (tag along). O resultado foi que as PN, às 17 horas, fechavam a R$ 8,66 com 4,34% de alta. E as ON, a R$ 13,95 com valorização de 5,28%.

Contestação fraca

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Analista de uma das corretoras mais ativas no mercado de telecomunicações acredita que mesmo a contestação da Animec (que se coloca como representante dos acionistas minoritários e que já manifestou apoio à proposta da Calais) contra eventuais ?prejuízos? dos acionistas estariam, com a nova oferta da Telmex, superados:

1) Primeiro, o valor das ordinárias fica acima daquele resultante da garantia dada pelo consórcio Calais. ?Não adianta dizer que o valor de base seriam os US$ 550 milhões da proposta original, porque esta só se confirmaria após decisão da Anatel e complicadas disputas administrativas no CADE", diz a fonte.
2) Segundo, o valor das preferenciais está se recuperando e tende a subir, favorecendo uma maior massa de acionistas portadores de ações preferenciais.

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