Lessa diz que fim da Embratel não afetaria concorrência

Para o presidente do BNDES, Carlos Lessa, a primeira preocupação do governo em relação à venda da Embratel é com os satélites da empresa. Lessa falou aos senadores da Comissão de Fiscalização e Controle nessa quarta, 14. A segunda prioridade, segundo o presidente do banco estatal, é, de alguma forma, garantir a participação dos empregados da Embratel no negócio. Para Lessa, ?se a modelagem da privatização das telecomunicações não tivesse sido feita desta forma, hoje nós teríamos uma empresa maior que a Telmex operando inclusive no exterior". E completou: "acho que a privatização, ao esquartejar a Telebrás, foi um terror?. Para ele, sob o ponto de vista da concorrência, não representaria nenhum problema o desaparecimento da Embratel como empresa: ?Se hoje há quatro grandes empresas concorrendo, com a saída da Embratel, seriam apenas três. Não haveria diferença sob o ponto de vista da existência do oligopólio?.
Lessa é presidente do BNDES, que por sua vez é acionista em 25% da Telemar. A Telemar é parte do consórcio Calais. As opiniões de Lessa, contudo, não refletem as posições do Planalto e da Casa Civil.

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