Celulares mobilizam-se para evitar perdas para as fixas

A Acel deve apresentar à Anatel na próxima semana uma nova versão de um estudo detalhado do segmento de telefonia móvel que usa para justificar e defender as atuais margens tarifárias de interconexão entre redes fixas e móveis.
A medida tem por objetivo preparar o terreno para eventuais conflitos na negociação das tarifas prevista para julho próximo. As celulares temem que os planos divulgados pela Telemar, que recentemente afirmou ter o objetivo de reduzir em 10% os gastos com interconexão nos próximos três anos, indiquem um tendência generalizada entre as operadoras fixas de forçar a redução das tarifas das redes móveis.
O presidente da Vivo, Francisco Padinha, afirmou nesta terça, dia 3, em palestra no Congresso da Telexpo 2004, que as celulares são responsáveis por 25% da receita das fixas por causa de gastos das móveis com interconexão, aluguel de circuitos e compartilhamento de infra-estrutura. Disse também que não há razões para reduzir as tarifas de interconexão ou para modificar a atual estrutura de cálculo da tarifa.

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A relação de custos de terminação de chamadas na rede fixa e na rede móvel é de 1/7 no Brasil, bem menor do que a média da Europa que é de 1/17. Segundo Padinha, qualquer redução na interconexão é infundada, até porque, por força do modelo de competição, as celulares tiveram de desembolsar só em 2003 cerca de R$ 1 bilhão em subsídios para os usuários.

Seminário

No dia 15 de abril a Converge Eventos, em parceria com a revista TELETIME e com o apoio da Acel, debate, em seminário em São Paulo, os desafios que se colocam aos operadores em função de mudanças regulatórias, sobretudo nas regras de interconexão. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3120-2351 ou pelo email info@convergeeventos.com.br.

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