Restruturação e posicionamento revertem prejuízo da Telefónica

O Grupo Telefónica registrou lucro líquido de US$ 2,7 bilhões em 2003, contra um prejuízo líquido de US$ 6,8 bilhões em 2002. Esse número, conforme o balanço publicado nesta quinta-feira, 26, é resultado de um duplo esforço de gestão e execução das prioridades estratégicas do grupo: foco na gestão dos negócios-chave (telefonia fixa e móvel) e a simplificação das linhas de atividade e da estrutura do grupo. O Grupo Telefónica compreende telefonia fixa e móvel, provimento de acesso e conteúdo de Internet (Terra Lycos), transmissão de dados para o mercado corporativo (Telefónica Data), listas telefônicas (TPI), call center (Atento) e mídia, entre outros, com operações concentradas principalmente na Espanha e América Latina.
O ingresso de receitas do grupo permaneceu praticamente estável no ano passado. Foram US$ 35,1 bilhões, contra os US$ 35,3 bilhões de 2002. O EBITDA cresceu 7,5% e passou para US$ 15,6 bilhões (US$ 14,5 bilhões em 2002). A margem EBITDA ficou em 44,4% no ano passado, crescimento de 3,1 pontos percentuais em relação a 2002 (41,3%).
A dívida líquida da empresa foi reduzida em 14,6% e está em US$ 23,8 bilhões (US$ 27,9 bilhões em 2002). As despesas de capital (Capex) também foram reduzidas em 1,6% em relação a 2002 e totalizaram US$ 4,6 bilhões ao final do ano passado.

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América Latina

Segundo comentário da empresa, a situação da América Latina apresentou uma melhora progressiva no ano passado, refletida no comportamento sólido das operações e das moedas locais e na diminuição do impacto dos efeitos do câmbio nas contas do grupo em 2003.
As operações fixa e móvel da Telefónica fecharam o ano de 2003 com 99 milhões de assinantes, crescimento de 13% em relação a 2002, principalmente em acessos móveis e banda larga. Até o final do ano passado, eram 2,7 milhões de acessos ADSL.
Das empresas do Grupo Telefónica, o negócio de conteúdo e mídia foi o que apresentou o melhor crescimento de receita em relação a 2002, de 28,1%. Em seguida, a telefonia móvel, com 10,4%. Por outro lado, o faturamento bruto da telefonia fixa caiu tanto na operação latino-americana (- 8,3%) quanto na própria Espanha (- 0,5%).

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