Telemig Celular e TIM negociam compartilhamento de faixa adicional

Ao contrário do que foi divulgado na quinta-feira, 19, por ocasião da cerimônia de assinatura dos contratos de migração para o SMP da Telemig Celular e Amazônia Celular, a primeira empresa ainda não recebeu da Anatel a autorização para o uso da faixa adicional de radiofreqüências em 900 MHz em Minas Gerais, mas apenas em 1,8 GHz. A ocupação da primeira faixa é ainda objeto de negociações entre a Telemig Celular e a TIM, que poderão compartilhá-la. Já a Amazônia Celular (cinco estados do Norte do País) recebeu a autorização para bandas adicionais nas duas faixas.
O interesse pela faixa de 900 MHz deve-se a sua melhor adequação para cobertura em áreas de menor densidade populacional, como auto-estradas, por exemplo.
Como explica Nelson Takanayagi, gerente geral de comunicações pessoais terrestres da superintendência de serviços privados da Anatel, foram garantidas faixas adicionais em 900 MHz (2,5 + 2,5 MHz) para as empresas das bandas D e E. Para as empresas das bandas A e B, inicialmente instaladas sob licenças de SMC, e nos padrões TDMA e CDMA, foi reservada uma única faixa em 900 MHz, adequada àquelas interessadas em migrar para o SMP e para a tecnologia GSM. Na região Norte, como a NBT (banda B) desistiu de operar as radiofrequências adicionais em 900 MHz, por prever o seu overlay em CDMA, a faixa ficou livre para utilização exclusiva da empresa de banda A na mesma área, que no caso é a Amazônia Celular.

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Já em Minas Gerais, tanto a operadora da banda A quanto da B (Telemig Celular e TIM/Maxitel), solicitaram a faixa adicional. Assim, a Anatel colocou para as empresas três opções: compartilhar a mesma faixa de freqüência otimizando o uso de espectro por segmentos geográficos, dividir a faixa pelo meio (1,25 MHz + 1,25 MHz) para cada empresa ou finalmente, em caso de falta de acordo, licitá-la. Na opinião de Takanayagi, a melhor opção para as empresas seria a primeira, na medida em que ambas conseguiriam atender seu plano de negócios de maneira razoável. A segunda opção limita bastante a otimização do espectro e a terceira seria muito dura: ?Além de exigir muito tempo, uma delas seria totalmente prejudicada?, diz Takanayagi. O gerente da Anatel acredita que as duas empresas já encontraram uma maneira de compartilhar a mesma faixa de freqüência, e que, certamente, a opção será esta. A TIM e a Telemig Celular apenas confirmam as negociações, sem, no entanto, indicar qual será a solução a que tendem a chegar.

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