Telemig e Amazônia Celular migram para o SMP e compram faixas adicionais

As duas últimas das 40 operadoras do Serviço Móvel Celular que migraram para o Serviço Móvel Pessoal, Telemig Celular e Amazônia Celular, assinaram seus termos de autorização com a Anatel e também adquiriram autorizações para o uso de faixas de radiofreqüência adicionais para o overlay GSM de suas redes TDMA. Em 1,8 GHz, a empresa pagou R$ 10,4 milhões por uma faixa de 20MHz para utilização da Telemig e R$ 9 milhões por uma faixa de 15 MHz para utilização pela Amazônia. Além disso foram compradas por R$ 6 milhões duas faixas de 5 MHz cada, uma para cada empresa, em 900 MHz. De acordo com o presidente da empresa, João Cox, a faixa de freqüência mais baixa permite uma utilização mais racional em pequenos municípios e em estradas (freqüência mais baixa corresponde a menor necessidade de sites). Apenas para fazer a migração para o SMP, com adaptação dos call centers e novo sistema de cobrança, a empresa gastou cerca de R$ 40 milhões. Cox disse ainda que não está definido o cronograma de implantação das novas redes, nem determinadas as prioridades e os acordos de compartilhamento de sites. Não há ainda uma previsão sobre os custos da mudança de tecnologia, prevista para este ano ainda.

Sinergia

Sobre uma possível sinergia com a Brasil Telecom Celular, que tem controladores em comum com a empresa mineira e da Amazônia, Cox lembrou que neste momento a BrT Celular tem que cuidar da implantação de sua rede, uma situação bastante diferente de quem já opera mais de 3 milhões de terminais móveis. Na sua opinião, sempre existe a possibilidade de estimular, por exemplo, as parcerias com dealers que já atuam junto às empresas por ele presididas com a BrT e ainda trocar experiências sobre o serviço móvel. A respeito da possibilidade do grupo Opportunity vir a se interessar pelas sobras de SMP que serão leiloadas pela Anatel, Cox reconheceu que algumas áreas são muito interessantes pela proximidade das áreas de operação tanto da Telemig quanto da BrT Celular, mas disse desconhecer a existência de interesse real do grupo em participar da licitação.

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