Grupo Algar planeja dobrar faturamento em cinco anos

Ao completar 50 anos, o grupo mineiro Algar foi homenageado por deputados e senadores no Congresso Nacional, anunciando seus planos para dobrar o faturamento nos próximos cinco anos. Segundo José Mauro Leal Costa, vice-presidente executivo do grupo, a previsão não é descabida ao considerar que a empresa dobrou de tamanho nos últimos quatro anos e em condições de mercado extremamente adversas.
Atualmente, o grupo fatura anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão, sendo que em torno de R$ 900 milhões vêm das empresas de telecom agrupadas na CTBC Telecom (75% dos negócios do grupo). Operando numa região com cerca de 2,8 milhões de habitantes, concentrados no triângulo mineiro e no oeste de São Paulo, a operadora conta com uma base de 700 mil linhas fixas instaladas (60 mil pré-pagos) e 365 mil acessos móveis, significando respectivamente uma penetração de 38% no serviço fixo e 17% no serviço móvel.
Além de sua área original, a CTBC Telecom já tem autorizações para operar telefonia local em mais doze áreas de numeração, incluindo as capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e ainda Brasília. Nestas áreas a empresa pretende fazer o atendimento dos usuários corporativos oferecendo telefonia e acessos de banda larga. A partir de abril, o CSP 12 poderá ser utilizado em todo o País para longa distância nacional e internacional. No momento, o ADSL da CTBC é oferecido a 13 mil assinantes, além da região original, também em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Ribeirão Preto. A meta é chegar ao final deste ano com 22 mil assinantes.

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Empresa privada

A CTBC, Companhia Telefônica do Brasil Central, sempre foi uma empresa privada, não tendo sido incorporada pelo Sistema Telebrás, como ocorreu com as demais empresas privadas de telefonia de todo o País. Na Constituição Federal de 1988, em um dos artigos (66) do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, ficaram mantidas as concessões dos serviços públicos de telecomunicações em vigor naquela data, de acordo com a lei. Posteriormente, a empresa conseguiu que o Congresso Nacional renovasse sua concessão. No processo de privatização da Telebrás, a empresa manteve suas concessões e sua área de atuação. A previsão da CTBC é de investir em 1994, cerca de R$ 60 milhões, especialmente na ampliação dos serviços de banda larga.

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