O Opportunity marcou para o dia 6 de outubro a assembléia em que será decidida, ou não, a destituição do administrador do fundo CVC Opportunity Equity Partners FIA. Atualmente o administrador é o próprio Banco Opportunity S.A., mas a Previ (maior cotista do CVC) e o BNDES pediram a votação pela destituição na pauta da assembléia. Originalmente, a reunião para a qual Previ e BNDES imaginavam discutir as questões referentes ao administrador do CVC estava marcada para dia 30 de setembro. O Opportunity, como gestor do fundo, tinha a prerrogativa de não incluir as reivindicações na pauta da reunião já agendada, mas precisaria convocar outra para o dia 30 de outubro. Acabou marcando para 6 de outubro. Nessa mesma reunião, que acontece às 14h00 do dia 6 na sede do Opportunity, no Rio de Janeiro, serão discutidas ainda as contas do primeiro trimestre do ano, a substituição do nome do fundo (a marca CVC pertence ao Citibank) e será apresentado, pelo administrador, relatório com os resultados das empresas em que o CVC participa, em comparação com outras empresas.
O CVC Opportunity Equity Partners FIA foi criado em 1997, na época das privatizações (inclusive para a disputa das empresas do Sistema Telebrás), para contemplar a participação dos fundos de pensão. Outro fundo, o CVC Equity Partners LP, também participa das empresas de telecomunicações, mas trata-se de um fundo estrangeiro (baseado em Cayman), cujo principal cotista é o Citibank.
As participações dos fundos no CVC Opportunity Equity Partners FIA são: Previ (26,92%), Funcef (19,42%), Sistel (17,78%), Centrus (8,82%), BNDESPar (7,17%), Valia (4,53%), Telos (4,48%), Forluz (2,72%), Fachesf (2,72%), Celos (1,81%), Copel (1,81%), CEEE (0,91%), Delta (0,54%) e Opportunity (0,36%). O CVC Opportunity Equity Partners FIA tem participações, no setor de telecomunicações, nos blocos de controle da Brasil Telecom, Telemig Celular e Amazônia Celular e participação sem controle na Telemar.
Conflito entre sócios