Reunidos no seminário ?Telecomunicações: Competição e Política?, realizado nesta terça-feira, 9, em São Paulo, executivos da indústria de telecomunicações manifestaram o entendimento de que somente uma política de isenção fiscal e consistência poderá realmente resultar em alguma reação ao setor. O vice-presidente da Siemens, Aluízio Byrro, citou o exemplo da Austrália, que dá 50% de incentivo para as empresas instalarem-se no país e briga para atrair centros de competência tecnológica. O Canadá oferece isenção de 30%, da assim como a China.
O presidente da Abrafix, Carlos de Paiva Lopes, concordou e reclamou ainda da destinação do Fust, que deveria estar aplicado no setor e está nas mãos do governo, na forma de contingenciamento.
O presidente da Trópico, Raul Del Fiol, argumenta que 20% de todos os fundos são contingenciados pelo governo. Segundo Paiva Lopes, mais outros 30 fundos do Ministério da Ciência e Tecnologia estão na mesma situação.
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