Metrô paulista terá rede wireless subterrânea

O projeto do Metrô de São Paulo para a instalação de uma rede de transmissão de telefonia móvel em seus túneis e estações subterrâneas deve beneficiar com cobertura plena de sinais um total de 1,38 milhões de usuários de celulares que passam pelo sistema todos os dias, de acordo com levantamento feito pela empresa de transporte público. O número representa 55% do total de passageiros diários. A Companhia do Metropolitano de São Paulo já começou a elaborar o projeto para licitação da construção da rede em sua malha viária, a ser utilizada por todas as operadoras atuantes na área coberta pelo sistema a partir do próximo ano.
De acordo com o chefe do departamento de projetos de controle e comunicações da empresa estatal, Paulo Shibuya, a rede deverá ser basicamente formada por mini-estações radiobase em estações subterrâneas e cabos coaxiais estendidos ao longo dos túneis. O trecho subterrâneo do Metrô paulistano mede cerca de 30 km, mas a rede de transmissão terá uma extensão ainda maior, por conta dos túneis duplos em vários trechos da via.
Ainda não foi feita uma estimativa de custo da obra. Mas Shibuya antecipa que o Metrô não pretende pagar pela rede, mas estabelecer um contrato pelo qual as operadoras financiem sua construção em troca do direito de usá-la. Ao mesmo tempo, a empresa manterá a rede como um meio de obter receita adicional, a partir da cobrança pela permissão de seu uso, variável de acordo com o tráfego de sinais. Ainda, segundo Shibuya, o Metrô tem planos de aproveitar a rede para serviços adicionais como redes locais sem fio (W-LANs). A previsão é de que a licitação seja lançada em março próximo.

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