Analistas oscilam entre Telemar holding e operadora

Passada uma semana do anúncio da incorporação da Oi pela operadora Telemar, os analistas de mercado continuam debatendo sobre qual o melhor investimento: se a holding (TNLP) ou a operadora (TMAR).
Jacqueline Lison, da Fator Doria Atherino, mudou esta semana a sua recomendação, considerando que houve aumento de risco nas empresas. Rebaixou a holding de "atraente" para "manutenção" (alvo, porém, mantido em R$ 49,23) e a operadora de "compra" para "manutenção" (alvo reduzido de R$ 85 para R$ 65). "Apesar de a operação fazer sentido em termos de planejamento tributário para o grupo como um todo, esta desfavoreceu, sobretudo, a TMAR, em função do preço pago pela operação móvel. O valor de US$ 524 por assinante é elevado, especialmente levando em conta que a Oi é ainda uma empresa em formação, sendo desconhecida a real qualidade de sua base de assinantes. Além disso, como a transação envolveu duas empresas de um mesmo grupo, não nos parece razoável considerar qualquer prêmio pelo controle", disse a analista.
Victor Martins, do Banco Safra concorda, mas acredita que TMAR foi muito descontada na época em que a operação ainda não passava de um rumor. Ele acha, porém, que a tendência é a preferência pela holding. A Espírito Santo Research continua incluindo tanto a holding quanto a operadora nas suas recomendações. O fato é que nesta quarta-feira, 4, os investidores seguiram essa linha, ficando com os dois papéis: TMAR subiu mais, 6,82%, fechando a R$ 45,60; TNLP teve alta de 4,31%, a R$ 35,79.

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