Teles fixas culpam VU-M em caso de aumento de tarifas com CSP

A Intelig e a Embratel apontam um culpado para um eventual aumento de tarifas nas ligações de longa distância originadas em telefones celulares a partir da adoção do Código de Seleção de Prestadora (CSP): o VU-M. As duas operadoras lembram que hoje, nas ligações de longa distância, as empresas de telefonia celular cobram de si mesmas tarifas de interconexão mais baixas que aquelas pagas pelas teles fixas. ?O valor realmente praticado da antiga TU-M deveria ser estendido para o regime do SMP às operadoras de longa distância?, afirmou José Roberto Pinto, diretor de regulamentação e interconexão da Embratel, durante sua palestra no seminário ?O SMP e o CSP: as mudanças para o mercado e o consumidor?, realizado nesta terça-feira, 3, no Rio de Janeiro. Ele destacou que a Vivo cobra atualmente R$ 0,27 por uma chamada VC-2 em sua rede, apesar de seu VU-M ser R$ 0,38. Pelas regras da Anatel, as operadoras de longa distância têm o direito de negociar descontos no VU-M com as empresas do SMP.

Competição

Os benefícios da competição compensam os custos adicionais em billing e transporte de dados inerentes à implementação do CSP na telefonia móvel. Esta é a opinião do diretor de assuntos regulatórios da Intelig, Alain Rivière. Ele criticou as reclamações das operadoras celulares que migraram para o SMP: ?elas tiveram acesso às vantagens do SMP, mas não querem arcar com o ônus?.

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A Telemar, por sua vez, apresentou no evento como seu principal argumento em defesa do CSP a manutenção das regras estabelecidas pela Anatel. ?O assunto foi discutido ao longo de dois anos. Não se pode querer mudar as regras às vésperas da implementação do CSP pelas operadoras que migraram do SMC para o SMP?, explicou Gilberto Sotto Mayor Junior, da superintendência de estratégia e regulamentação da Telemar.

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