A GVT pode decidir dobrar os investimentos previstos para este ano, para R$ 1,6 bilhão, assim que os principais do decreto presidencial para a nova política de telecomunicações forem regulados. É o que informa o presidente da espelho, Amos Genish. As garantias do unbundling, da portabilidade numérica e de tarifas de interconexão baseadas em custo incremental, prevista no decreto, são vistas pelo executivo como um meio de finalmente implementar a competição na telefonia brasileira e de permitir o desenvolvimento dos negócios de novas entrantes, como a GVT.
?Não se trata de uma competição entre as incumbents e as operadoras competitivas, mas das incumbents com a economia e com os consumidores brasileiros, porque o monopólio bloqueou a introdução de novos serviços e novos investimentos em infra-estrutura nos últimos anos, prejudicando a teledensidade do País?, observa Genish.
O executivo também classificou como ?uma piada? a preocupação das concessionárias de que as novas regras possam afetar o equilíbrio econômico-financeiro das empresas. ?A receita operacional das concessionárias cresceu mais do que as de qualquer outra empresa, enquanto as novas entrantes enfrentam dificuldades financeira?, compara.
Política de telecomunicações