Minicom quer saber quem manda nas teles

Entre o conjunto de propostas encaminhadas por Miro Teixeira ao presidente Lula nesta quinta, 15, para a política de telecomunicações do governo, uma chama a atenção. Miro Teixeira afirma que entre os pontos do documento estão mecanismos para garantir transparência na composição atual das empresas. "Precisamos saber quem são os verdadeiros gestores dos fundos. Existem procedimentos judiciais que demonstram que não há clareza e nós estamos trabalhando com documentos para esclarecer estes pontos", disse o ministro, que não citou nominalmente nenhum caso onde tenha detectado estes problemas de transparência. Apesar de não enumerar nenhum caso, contudo, o fato de mencionar falta de transparência na questão dos gestores dos fundos remete, invariavelmente, ao grupo Opportunity, gestor de três fundos que participam do controle de empresas de telecomunicações: CVC Opportunity Equity Partners L.P. (onde estão os investimentos do Citibank), CVC Opportunity Equity Partners FIA (onde estão os recursos dos fundos de pensão nacionais) e o Opportunity Fund (que é um fundo mútuo, que negocia em bolsa e com centenas de cotistas, que não podem ser residentes no Brasil).

Pontos

Miro Teixeira enumerou outros aspectos que estão contemplados na política enviada ao Palácio do Planalto: 1) Cumprimento do marco regulatório, com o Minicom elaborando as políticas para o setor; 2) Medidas para estimular a competição e; 3) Critérios para reajuste de tarifas.

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Para assegurar a competição, Miro Teixeira disse que o unbundling será fundamental e que ele só não acontecerá se as empresas não pedirem.

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