Depois de ficar entre os dois vencedores da concorrência para a rede de próxima geração da Telefônica, a Trópico, empresa pertencente à Promon, CPqD e Cisco está confiante de que poderá obter novas vitórias nas próximas concorrências para a evolução. A empresa aguarda a definição para os próximos meses da Telemar para aquisição de solução semelhante à da Telefônica, para voz sobre IP local e de longa distância. Paralelamente, espera para até duas semanas o lançamento de tomada de propostas para a rede NGN da Embratel e já iniciou os contatos preliminares com a Brasil Telecom (BrT), que ainda prepara seus planos nesta área.
A confiança quanto ao sucesso da Promon está baseada na expectativa de que o governo, via Minicom, a exemplo do que fez no caso da Telefônica, mantenha empenho no sentido de buscar a prioridade junto às operadoras para a tecnologia Trópico. Além disso, conforme o diretor-executivo da empresa, Vicente Pinho de Mello, ainda este mês deve ser assinado acordo de financiamento com recursos do Funttel .
A Trópico abandonou de vez planos anteriores de se unir a um outro fornecedor estrangeiro. No ano passado, a empresa chegou a negociar uma fusão com a italiana Italtel. Mas, segundo Mello, as conversas acabaram não avançando.
NGN