Não é de hoje que a Telemar é uma empresa com forte presença de investidores públicos, como o BNDES, fundos de pensão e Banco do Brasil. Mas se a operação de troca de participações proposta pelo Opportunity à Previ for para frente, o que é muito pouco provável, segundo as primeiras declarações da Previ, a Telemar se tornaria uma empresa controlada em mais de 60% por acionistas com recursos público, via BNDES, fundos de pensão e Banco do Brasil. Hoje, o BNDES é o maior acionista individual da Telemar Participações, com 25%. Os fundos de pensão, com recursos de trabalhadores, podem ficar com quase 33% de participação se o Opportunity tranferisse a sua parcela na Lexpart à Previ. Adicionando ainda a participação da Previ via outros veículos e a participação do Banco do Brasil na Telemar, a soma de dinheiro dos trabalhadores e do governo pode chegar a mais de 60% em uma empresa que foi privatizada há menos de cinco anos.
Consolidação