Interesse pela Vésper deve ser pequeno

O interesse pela rede da Vésper não deverá ser grande no mercado brasileiro, e a sua venda não será tarefa das mais fáceis, como avaliam profissionais próximos à espelho. Como se sabe, a Qualcomm, controladora da empresa, anunciou, esta semana que pretende sair do negócio, sendo que o banco Morgan Stanley já foi contratado para assessorar sua venda. A prioridade é negociar os ativos, ainda que seus acionistas tenham manifestado o interesse em continuar brigando na Justiça pela liberação da operação de sua licença de Serviço Móvel Pessoal em 1,9 GHz.
Uma das avaliações no mercado aponta como a principal barreira para o interesse pela Vésper a predominância dos acessos wireless, em WLL, como solução última milha. Isso porque a Qualcomm adotou a tecnologia como estratégia de expansão do padrão CDMA, em 1,9 GHz. Os acessos fixo sem fio, instalados inicialmente pela empresa revelaram-se custosos e desvantajosos por não permitirem a transmissão de fax ou o acesso à internet. Os acessos de mobilidade restrita, implantados posteriormente, também acabaram impedidos pela Anatel de competir com telefones móveis.
Outro problema da rede da Vésper é a falta de manutenção nos últimos meses. Em função do impasse vivido pela empresa no processo de aquisição e tentativa de operar licenças móveis em 1,9 GHz, os investimentos nesta atividade foram praticamente paralisados, o que fez aumentar os riscos de degradação.

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A Vésper, por conta de sua cobertura (áreas I e III), teoricamente só faria sentido para duas operadoras: a Brasil Telecom e a GVT, que atualmente operam na área II.

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