A suspensão do direito de voto e de veto dos acionistas da Telemar (Fiago/Previ, Inepar/Opportunity e Macal), estabelecida pela Anatel em 15 de setembro deste ano, ainda está sem solução. A Macal é o único acionista que resolveu a questão. A ação da Anatel se deve pelo descumprimento da Lei Geral das Telecomunicações (LGT), que proíbe a propriedade cruzada e não é uma intervenção, reiterou Renato Guerreiro nesta quarta, 6, em São Paulo. O fundo de pensão Previ e o fundo de investimentos Opportunity também têm participação na Brasil Telecom. A documentação sobre o caso continua sendo analisada pelos conselheiros da Anatel. Enquanto isto, permanecem afastados da Telemar os acionistas Fiago e Inepar. Segundo informações da Anatel, apenas os fundos apresentaram a documentação necessária para justificar a sua presença. Além disso, a agência já tem claro que não há possibilidade legal de o Opportunity se desligar da Brasil Telecom para permanecer na Telemar.