Em debate durante a Futurecom, o conselheiro da Anatel Antônio Valente afirmou que não deseja que o Brasil venha a se tornar filial de empresas estrangeiras de telecomunicações. Sem poder ignorar a consideração, o vice-presidente da Telefônica, Eduardo Navarro Carvalho, presente no mesmo debate, respondeu que em dois ou três anos os investimentos no Brasil serão maiores do que na Espanha, o que não configura nosso País como filial. Aproveitando a oportunidade, Luiz Alberto Garcia, do grupo Algar, disse que se tivesse acesso a capital compatível com o setor, ninguém superaria seu grupo. Fez, desta forma, uma crítica aberta às dificuldades de financiamento enfrentadas pelas empresas nacionais.