Tanto para a Telefônica (vendedora) como para a Brasil Telecom (compradora), as conseqüências da intervenção são desastrosas. Para o lado vendedor, a intervenção pode significar a perda da concessão, mediante uma indenização muito abaixo do valor de mercado. Isso pressiona a Telefônica a vender logo sua posição na empresa. Para a Brasil Telecom, por outro lado, a situação não será confortável pois a União, como interventora, não adiantará nenhuma das metas de universalização ou qualidade. Ou seja, cumprirá apenas o exigido pelo contrato de concessão. Isso é uma ameaça ao futuro processo de expansão da Brasil Telecom, que ao comprar a CRT (o que fatalmente acontecerá) terá que correr para conseguir cumprir todas as metas até o final de 2001. Só assim poder aproveitar antes os privilégios da desregulamentação.