Até o dia 30 de abril do ano que vem a Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) será administrada pela União. Essa é a principal conseqüência do processo de intervenção anunciado nesta terça, dia 20, pela Anatel, em decorrência do não cumprimento de obrigações contratuais por parte dos acionistas. Telefônica e Portugal Telecom, principais acionistas da TBS (holding controladora da CRT), não se desfizeram de suas ações na tele como determinou a agência, e por isso estão afastados da administração, assim como a Brasil Telecom (que também é acionista e principal candidata à compra da CRT). Ao final da intervenção, a concessão poderá até ser extinta, nos termos do Artigo 112 da Lei Geral de Telecomunicações.