Abrint sugere que toda ação clandestina seja passível de punição

Basílio Perez, diretor da Abrint

Em sua participação na audiência pública que debateu a proposta do Regulamento de Fiscalização Regulatória nesta quarta-feira, 20, o diretor da Associação Brasileira de Provedores de Internet (Abrint), Basílio Perez, atacou três pontos na proposta de regulamento que, na visão da instituição, precisam ser melhorados. Um deles é que toda descoberta de ação clandestina deve ser passível de punição, e não somente a que gera interferência, como está descrito hoje na minuta.

Perez tambémdestacou que é preciso ter uma maior sinergia com outros órgãos de

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fiscalização. "Quando se abre um procedimento na Anatel, que gera demanda emoutros órgãos, há uma diferença no tempo de análise. Enquanto que órgãosjudiciais, por exemplo, já haviam tomado decisões sobre processos, a Anatelainda estava analisada os casos nas primeiras instâncias. A discrepância étamanha, que outros órgãos haviam condenado o investigado muito antes de aAnatel tomar sua decisão. E quando a agência decidiu, foi no sentido contrário.Isso gera um desgaste, fora muito trabalho desnecessário", afirmou.

Por fim, opresidente da Abrint sugeriu que o novo regulamento já afetasse todos osprocessos que estão em primeira instância na Anatel e não somente os que serãoabertos após o início da entrada em vigor da nova norma.

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