A Telefônica adotou alguns critérios para elaborar o cronograma da mudança do sistema de discagem. O primeiro é a viabilidade técnica e a segurança de se implementar o novo sistema. As localidades com infra-estrutura técnica menos preparada, como as que usam muitas centrais analógicas, não poderiam, segundo a operadora, adotar o novo sistema com confiabilidade num primeiro momento. Foram escolhidas para o primeiro grupo as localidades que originam o maior tráfego de longa distância. Mas a presença da Embratel também pesou na escolha: nenhuma das localidades em que o sistema não será imediatamente implementado tem pontos de presença da Embratel. Com isso, a Telefônica evita infringir as normas da Anatel. "Não acredito que a Embratel chegue a estas cidades antes de podermos viabilizar a escolha de carrier. O mercado é pequeno e não interessaria a ela", explica Ivan Campagnolli, VP de redes da Telefônica.