De acordo com fontes de primeira linha, a atuação agressiva da Williams no setor de telecomunicações – com a compra de participação na ATL e com nova incursão prevista para os próximos meses em mais uma operadora – teria surpreendido até mesmo alguns parceiros de peso da companhia. "A Williams até agora demonstrava interesse financeiro no negócio, mas não tanto apetite na obtenção de controle", disse a fonte. A ATL – que opera a banda B do Rio de Janeiro e Espírito Santo – tem 51% de suas ações ordinárias (com direito a voto) nas mãos da Lightel, holding controlada pelo grupo Algar na qual a própria Williams tem uma participação de 20%. Com sua expansão na ATL, a Williams comprou da Lightel 19% das ações ordinárias da operadora e passou a deter 73% das ações preferenciais. O próximo passo na recomposição das empresas controladas pelo grupo Algar deverá ser a entrada da BellSouth na Lightel.
