Receitas da Ericsson caem 11% e empresa prevê reestruturação

Em seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre divulgado nesta terça, 19, a Ericsson registrou uma queda de 11% nas receitas líquidas. Diante do cenário adverso, a fornecedora sueca anunciou medidas para reestruturar a empresa, o que pode incluir novas demissões em seu quadro.

A empresa implantará um programa de melhora na eficiência da fornecedora, que prevê a economia de 9 bilhões de coroas suecas (US$ 1,04 bilhão) em 2017 e que está "progredindo de acordo com o plano". Com isso, espera reduzir o Opex para 53 bilhões de coroas suecas (US$ 6,1 bilhões) em custos, excluindo despesas com reestruturação, na segunda metade de 2017.

Para tanto, a empresa reduzirá investimentos em pesquisa e desenvolvimento em IP e capturará "ganhos de eficiência de uma nova estrutura na companhia". Entre esses ganhos, há a remoção de duplicidade existente na área de desenvolvimento de produto.

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A receita líquida da Ericsson ficou em 54,1 bilhões de coroas suecas (US$ 6,28 bilhões) no segundo trimestre, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do semestre, totalizou 106,3 bilhões de coroas suecas (US$ 12,34 bilhões), um recuo de 6,92%. A companhia afirma que as vendas para banda larga móvel continuaram a cair no período, especialmente em mercados impactados por ambiente macroeconômico desfavorável, como Brasil, Rússia e Oriente Médio.

O lucro operacional totalizou 2,8 bilhões de coroas suecas (US$ 325 milhões), retração de 22%. No semestre, totalizou 6,2 bilhões (US$ 719 milhões), aumento de 8,77%. Excluindo despesas de reestruturação, a companhia atingiu 3,8 bilhões (US$ 441 milhões, queda de 40%) e 7,9 bilhões (US$ 917 milhões, recuo de 13,19%) no trimestre e no semestre, respectivamente.

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