GVT quer testar WiMax em 1,9 GHz e descarta leilão de SMP

A GVT não está interessada em participar dos leilões de sobras do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e nem das freqüências de terceira geração (3G), informou o vice-presidente administrativo e de finanças da companhia, Karlis Kruklis. Para mobilidade, o foco da GVT está no WiMax. Enquanto não acontece o leilão de 3,5 GHz e 10,5 GHz para o qual a operadora apresentou proposta, a GVT avalia a possibilidade de testar WiMax em 1,9 GHz, faixa onde detém espectro para WLL. Kruklis reconhece que ainda não existem equipamentos disponíveis no mercado para operar WiMax em 1,9 GHz, mas afirma que existem fabricantes interessados em desenvolvê-los.

Finanças

A GVT divulgou seu balanço do segundo trimestre deste ano. A operadora registrou lucro líquido de R$ 43,1 milhões entre abril e junho. No mesmo período do ano passado, a empresa tivera um prejuízo líquido de R$ 60,2 milhões. Dentre os fatores que contribuíram para a melhora no desempenho da GVT estão a abertura do capital, que reduziu sua dívida líquida; ganhos financeiros; queda do dólar; e crescimento do Ebitda.

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A receita líquida da GVT aumentou 28,3% na comparação anual entre trimestres, alcançando R$ 234 milhões. O Ebitda, por sua vez, foi de R$ 82,5 milhões, o que representa um crescimento de 39,3% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A margem Ebitda foi de 35,3%.
A dívida bruta da companhia era de R$ 488 milhões ao fim de junho. Isso representa uma redução de 59,3% em relação ao registrado no fim de dezembro, quando a dívida bruta somava R$ 1,2 bilhão. Boa parte dessa redução se deu graças à abertura de capital e ao pagamento de dívidas de curto prazo.

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