Acel e Abrafix não querem novos serviços em regime público

Para os presidentes da Acel (associação que representa os operadores móveis brasileiros) e Abrafix (que representa as concessionárias de telefonia fixa), não faz sentido, no momento atual das telecomunicações, falar em metas de universalização e obrigações de continuidade para novos serviços, como telefonia celular ou banda larga. Ércio Zilli, presidente da Acel, e José Fernandes Pauletti, presidente da Abrafix, criticaram duramente o fato de o governo exigir das empresas o ônus da universalização de serviços de telecomunicações.
"No modelo original, o que deveria acontecer é que onde não houvesse viabilidade para a prestação do serviço, caberia ao poder concedente financiar o atendimento", lembrou Zilli, ao ser questionado sobre a possibilidade de novos serviços ganharem a qualificação de serviços prestados em regime público, como acontece hoje com a telefonia fixa. "Eu não acho que o serviço de banda larga, por exemplo, precise ser passível de universalização, mas se essa for uma decisão de Estado, não cabe a nós discutir", disse Pauletti.
Zilli também criticou o fato de que boa parte da atividade regulatória estar se dando sobre fatos específicos, e não antecipando problemas. As associações participaram da 3ª Jornada Nacional de Direitos de Telecomunicações, organizada pela ABDI (Associação Brasileira de Direito de Informática), em Brasília nesta terça, 17.

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