O Mobile World Congress, realizado esta semana em Barcelona, ainda não se tornou um evento de machine-to-machine (M2M), mas está caminhando para isso, sobretudo com as estimativas de bilhões de dispositivos conectados nos próximos anos. A Ericsson, por exemplo, fala em 50 bilhões de dispositivos conectados em 15 anos.
Assim como há alguns anos começou-se a falar no desenvolvimento de conteúdos e em 2010 o MWC abrigou um pavilhão e um congresso inteiramente voltado a aplicações móveis, já há uma série de demonstrações isoladas do que pode ser feito para tornar máquinas e outras infraestruturas (como as redes de energia, redes de água e redes viárias) conectadas à Internet por meio das redes wireless. Plataformas de saúde à distância, gerenciamento remoto de pontos de venda, controle de consumo de energia e smartgrids e gerenciamento de fluxo de veículos e navegação estavam, mesmo que sem muito destaque, presentes em vários estandes de diferentes fornecedores.
Também marcaram presença as tecnologias de carregamento de handsets por indução, já disponíveis há alguns anos, mas agora sendo incorporadas ao design dos aparelhos, tornando desnecessários o acoplamento de periféricos externos. Carros e peças de mobiliário também prometem vir com as placas de indução embutidas, tornando possível o carregamento de dispositivos móveis em qualquer lugar. Soluções de carregamento solar de handsets e alimentação de ERBs também mostraram estar em alta.
Mobile World Congress
