O orçamento da Telefônica para o próximo ano só deverá estar pronto na próxima semana. Mas, segundo o presidente do grupo, apesar dos planos de oferecer telefonia local e de longa distância nacional e internacional em todo o território brasileiro a partir de 2002, uma coisa é certa: os investimentos ficarão muito abaixo dos praticados nos últimos três anos, desde a privatização do sistema Telebrás, período em que a empresa aplicou R$ 16 bilhões na modernização e ampliação de suas redes. Se de fato solicitar licenças para as áreas 1 e 2, de acordo com as regras de abertura do mercado de telefonia, a Telefônica terá de cobrir apenas cidades com mais de 700 mil habitantes, em um prazo relativamente folgado, de até quatro anos.