AGE da Oi aprova novo conselho de administração

A Oi aprovou em assembleia geral extraordinária (AGE) nesta segunda-feira, 17, a eleição do novo conselho de administração da companhia nos termos do Plano de Recuperação Judicial. A chapa consensual foi eleita com 99,99% de votos favoráveis (1,214 bilhão), com 0,01% contrários (69,3 mil), além de 543,7 milhões de abstenções. Além do novo conselho, foram aprovados (todos com 99,99% dos votos) alterações no estatuto social para adequar a homologação parcial do aumento de capital; a proposta de alteração do limite de capital autorizado no estatuto; a proposta de inclusão de novo artigo para adequar o estatuto à composição do novo conselho; e a reforma do estatuto com alterações como a extinção dos cargos de suplente do conselho, regras de criação de comitês de assessoramento e de regras relativas à alienação de controle, cancelamento de registro de companhia aberta e saída de segmentos especiais de listagem da B3.

O novo conselho será formado exclusivamente por conselheiros independentes, conforme previsto no Plano da RJ. Ele será formado por Eleazar de Carvalho Filho, Henrique José Fernandes Luz, José Mauro Mettrau Carneiro da Cunha, Marcos Bastos Rocha, Marcos Duarte Santos, Marcos Grodetzky, Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana, Paulino do Rego Barros Jr., Ricardo Reisen de Pinho, Rodrigo Modesto de Abreu e Wallim Cruz de Vasconcellos Junior. Vale ressaltar que Rodrigo Abreu é ex-presidente da TIM Brasil. Além disso, José Mauro Mettrau deixa a função de presidente do conselho de administração, cargo que agora será de Eleazar de Carvalho Filho. Confira aqui quem são os demais membros.

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A AGE aprovou também o aumento de capital no valor de R$ 10,600 bilhões. Com isso, o capital social da Oi totaliza R$ 32,038 bilhões (contra R$ 21,438 bilhões anteriores). Esse capital total está dividido em 2,182 bilhões de ações ordinárias e 157,727 milhões de ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. Assim, altera-se o artigo 5º do estatuto social que descreve o capital social da empresa. Da mesma forma, o limite do capital previsto no estatuto subiu de R$ 34,038 bilhões para R$ 38,038 bilhões, modificando o artigo 6º.

Ao final da reunião, José Mauro Mettrau ressaltou o andamento do processo em "momento de grande adversidade" e o trabalho dos executivos da companhia. "Em meio a uma das maiores recuperações judicias da história, com fortes restrições de recursos e investimentos e enfrentando um cenário macroeconômico do País bem negativo, o grupo de gestores da Oi estabilizou a Companhia operacionalmente, equacionou seu balanço, mudou o patamar de governança corporativa, fez avanços significativos em qualidade neste período e preparou a empresa para um novo ciclo de investimentos", declarou. "Com os resultados que têm sido apresentados, tenho certeza que a empresa está numa nova rota favorável para o seu desenvolvimento", complementou.

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