Celso de Mello entendeu que a manutenção da liminar suspendendo o leilão causaria "grave comprometimento da ordem e da economia públicas do Estado do Rio Grande do Sul". O centro da argumentação apresentada pelo Estado gaúcho foi a reestruturação geral do sistema de telecomunicações brasileiro, que vem sendo promovido pelo governo. Se a CRT não for vendida agora, antes da privatização da Telebrás, a empresa somente poderá ser vendida ao comprador da empresa Tele Centro Sul, o que desvalorizaria o negócio.