Segundo Sávio Pinheiro, presidente do Conselho Consultivo da Anatel, os conselheiros têm a convicção da importância do estabelecimento de uma política industrial que crie empregos no Brasil. "Sem dúvida é importante comprar no Brasil" diz Pinheiro, "mas esta providência não pode se tornar um estorvo para as empresas e este equilíbrio é muito difícil". O conselho sugeriu ao relator do regulamento, conselheiro José Leite, que elimine a exigência ritual de anúncios e procedimentos quando a empresa já tiver a convicção de que vai comprar no Brasil. Esta providência, porém, não resolve a questão da escolha entre uma tecnologia nacional ou de procedência estrangeira. Nestes casos, que Pinheiro considera que serão muito poucos, devem ser mantidos os rituais de anúncios e consultas. O Conselho Consultivo também considerou desnecessário fazer consulta a empresas independentes. "O que importa é que sejam empresas brasileiras", disse Sávio Pinheiro.