Redes IMS aparecerão com força a partir de 2008, diz Frost & Sullivan

A consultoria Frost & Sullivan considera que a receita com telefonia fixa chegou ao topo da curva de crescimento. Diante deste cenário, as operadoras devem partir com mais força, a partir de 2008, para a rede IMS (IP Multimedia Sub-System), através das quais é possível oferecer diversos serviços como áudio e vídeo conferência, push to talk, jogos interativos etc. O mercado latino-americano deve crescer 36,2% de 2005 até 2011, impulsionado pela demanda das carriers pelas chamadas redes de próxima geração.
Eduardo Dubin, analista de telecomunicações da Frost & Sullivan, salienta que há vários níveis de migração das redes atuais para uma arquitetura totalmente IP. ?Nos principais países da região acredito que a migração para uma rede 100% IP deve demorar uns 10 anos. Nas regiões mais pobres, no entanto, pode demorar ainda mais?, diz ele. No curto prazo (período que compreende os próximos dois anos) os servidores de multimídia continuarão ganhando importância, enquanto que os servidores de voz devem se comoditizar. A Frost também acredita que nos próximos dois anos, os fornecedores chineses, conhecidos por praticarem preços baixos, continuarão ampliando os negócios na região. Nos próximos três ou quatro anos, a consultoria prevê que o cenário regulatório comece a contemplar os serviços integrados. ?O Chile é o país mais avançado neste aspecto?, informa o analista.
Dubin reconhece que a migração para a uma rede IP é um ?dilema? para as empresas. Isso porque, muitas vezes, as operadoras ainda necessitam rentabilizar o investimento que fizeram e consideram que no curto prazo terão pouco benefício. No lado oposto, as razões para migração são: competir no mercado de voz e dados, aumentar a ARPU e a fidelidade do cliente e vencer a capacidade limitada dos sistemas legados.

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