João Batista de Andrade, do MinC, pede demissão; sucessão na Ancine fica indefinida

(Atualizada dia 17 às 11:00) O ministro interino da Cultura João Batista de Andrade entregou seu pedido de demissão ao presidente Michel Temer. João Batista indicou ao presidente que não tem interesse em permanecer como ministro e colocou-se à disposição para colaborar na transição tão logo seja indicado o ministro definitivo. Segundo apurou este noticiário, os secretários atuais permanecem até que a nova gestão assuma.

(A matéria original foi alterada a partir deste ponto para refletir a posição oficial manifestada por João Batista de Andrade, que negou ter encaminhado à presidência a indicação de Sérgio Sá Leitão, ainda que reconheça que o nome do diretor da Ancine está no Planalto.)

Batista de Andrade saiu contrariado por não conseguir indicar os seus nomes para a Ancine: Jorge Peregrino e Débora Ivanov para a presidencia. Ainda assim, conversou com Sá Leitão esta semana, segundo apurou este noticiário, manifestando sua não-oposição ao nome do diretor, caso ele venha a ser escolhido. Também Sá Leitão e Débora Ivanov teriam concordado, entre si, que qualquer dos dois nomes que venha a ser escolhido pelo presidente terá o apoio recíproco, também em nome de uma convivência harmoniosa dentro da Ancine. Neste contexto, o nome de Sérgio Sá Leitão parece gozar de alguma vantagem política, já que contaria com apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, entre outros entes regulados pela agência. Débora recebeu publicamente, por sua vez, apoio de entidades representativas do setor.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Como vcs mesmo noticiaram, o Temer indicou uma mulher do setor cultural do BNDES para presidir a Ancine. Essa a razão do pedido de demissão do João Batista. Acrescente-se que anteriormente ele tinha sido indicado para a Ancine pelo Roberto Freire. Há que se esclarecer.

    • Caro André,

      O indicação a que você se refere é para o cargo de diretor, não diretor-presidente da Ancine. A vaga de presidente pode ser ocupada por qualquer um dos quatro diretores da agência reguladora: Débora Ivanov (presidente em exercício), Fernanda Farah (indicada para a diretoria, ainda não aprovada pelo Senado), Roberto Lima e Sérgio Sá Leitão.

  2. Algo não soa convincente na matéria do Samuel Possebon. O ministro encaminhou 2 (dois) nomes para a presidência da ANCINE? Como é possível, sabendo-se que no cargo só cabe 1 (uma) pessoa? Fazer duas indicações equivale a não fazer indicação nenhuma, ou seja, ele não tem preferência. Sou eu quem está ficando tonto ou as coisas em Brasília estão ainda piores do que imaginamos? Explica aí, João Batista.

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