Banimento não tornará EUA mais seguros, rebate Huawei

Huawei

A fornecedora chinesa Huawei emitiu comunicado nesta quinta-feira, 16, questionando recentes movimentos dos Estados Unidos contra a empresa, sinalizando que "restrições sem razão" aos negócios da empresa no país "infringirão os direitos da Huawei e levantarão outras sérias questões legais". O comunicado veio após o presidente norte-americano Donald Trump declarar emergência e proibir a aquisição e uso de tecnologia da informação e comunicação ligada a "adversários estrangeiros". No mesmo dia, o Bureau de Indústria e Segurança (BIS) do Departamento do Comércio norte-americano incluiu a Huawei e afiliadas da fornecedora na lista de entidades cujas transações com empresas norte-americanas precisam ser aprovadas pelo órgão.

Segundo a empresa no comunicado, restringir a Huawei de fazer negócios não tornará o país mais seguro ou mais forte. "Em vez disso, servirá apenas para limitar os EUA a alternativas inferiores e mais caras, deixando o país atrasado na implantação do 5G e, eventualmente, prejudicando os interesses das empresas e consumidores americanos", argumentou a fornecedora.

A Huawei também afirmou estar disposta a "debater com o governo dos EUA e propor medidas efetivas para garantir a segurança do produto". Veja o comunicado na íntegra:

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"A Huawei é a líder indiscutível em 5G. Estamos prontos e dispostos para debater com o governo dos EUA e propor medidas efetivas para garantir a segurança do produto. Restringir a Huawei de fazer negócios nos EUA não tornará os EUA mais seguros ou mais fortes; em vez disso, servirá apenas para limitar os EUA a alternativas inferiores e mais caras, deixando o país atrasado na implantação do 5G e, eventualmente, prejudicando os interesses das empresas e consumidores americanos. Além disso, restrições sem razão infringirão os direitos da Huawei e levantarão outras sérias questões legais".

Conforme comunicado emitido pela Casa Branca nesta quarta-feira, 15, suspeitas de espionagem econômica e industrial por parte de "adversários estrangeiros" motivaram a ordem executiva que dá poderes para o Departamento do Comércio impedir transações de tecnologia da informação, comunicação e serviços com empresas "pertencentes, controladas ou sob jurisdição ou direção" destes adversários.

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