A AT&T é o principal caso mundial de uma operadora que, por ter inovado no lançamento de um produto de grande sucesso em banda larga móvel (foi a operadora pioneira a lançar, com exclusividade, o iPhone nos EUA), enfrenta hoje uma grande pressão para expandir a sua capacidade de transmissão e backhaul. John Donovan, CTO da AT&T, respondendo a este noticiário, diz que todo o esforço compensa porque o iPhone gerou um crescimento muito significativo na receita média por usuário. Segundo ele, o segredo daqui para frente será, de um lado, investir na ampliação da capacidade e, de outro, tentar reduzir o tráfego na rede móvel com processos desnecessários, como sinalização. Ao participar da entrevista de imprensa da Alcatel Lucent (uma das fornecedoras da AT&T para equipamentos de LTE, ao lado da Ericsson), Donovam destacou: "Nos últimos anos tivemos uma explosão muito crítica com o tráfego de dados, e a parceria com nossos fornecedores nos ajudou a passar por isso. Temos que acelerar a transformação de nossa rede e precisamos ter isso em muita colaboração com quem está mais pronto", disse, ao explicar as razões que fizeram a AT&T escolher a Ericsson e a Alcatel Lucent. Ele lembrou que a pressão sobre as redes de dados vem de todos os serviços, e não apenas da telefonia celular. "Nas nossas redes WiFi, tinhamos 20 milhões de conexões em 2008 e tivemos isso apenas em janeiro deste ano".
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