Com atuação junto ao segmento empresarial, e mais especificamente às pequenas e médias empresas (25% das linhas em serviço de 30% do faturamento), a GVT conseguiu atingir suas metas e cresceu 40% em um ano, tanto em faturamento quanto em número de clientes. Segundo Rodrigo Dienstmann, vice-presidente de marketing e vendas da empresa, num período em que o crescimento da telefonia fixa na região II foi praticamente zero, este avanço deu-se praticamente todo sobre a base de assinantes de sua concorrente, a Brasil Telecom.
Para instalar 1 milhão de linhas (700 mil em serviço) a empresa investiu até agora, R$ 3,6 bilhões, estando previstos mais R$ 500 milhões nos próximos três anos. Boa parte destes investimentos será feita nos novos mercados no qual a empresa está entrando: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, regiões para as quais recebeu recentemente licenças para operações de telefonia local e longa distância.
Pregão emblemático
A empresa venceu há alguns dias o pregão realizado pela Anatel para contratação de serviços locais na sede da agência, até então servida exclusivamente pela Brasil Telecom. De acordo com a norma do ministério do Planejamento, a espelho oferecerá 70% dos serviços e o restante será responsabilidade da Embratel. Para Dienstmann, vencer o pregão da Anatel foi uma questão de honra para a empresa ?porque vamos demonstrar diretamente ao órgão regulador a qualidade de nossos serviços?, afirmou. O dirigente da GVT também lembrou que só foi possível vencer este pregão, porque a Brasil Telecom, ?que em todos os outros pregões vai até o final e oferece preços abaixo do valor da interconexão, certamente não arriscou ser flagrada pela Anatel numa prática anticompetitiva?.