Cresce o interesse por MMDS para telecomunicações

A Anatel comemora: finalmente começa a receber consultas e pedidos de empresas interessadas em explorar todas as potencialidades do MMDS. Após o anúncio das regras para o uso do canal de retorno do serviço, a agência tem recebido manifestações de interesse de empresas que vêem no MMDS a possibilidade de prestação de serviços de telecomunicações, e não só TV paga. Comenta-se no mercado que a GVT (espelho da TCS) e a Vésper estejam interessadas na tecnologia. Entre as empresas de TV paga, a Acom já se mostrou interessada em fazer telefonia onde as espelhos não tiverem interesse. Além disso, se o WLL (wireless local loop, sistema de telefonia fixa sem fio) está proibido para as concessionárias de telecomunicações em cidades com mais de 50 mil habitantes (nestas praças só as espelhos podem usar a tecnologia), o MMDS não está. Ou seja, pode ser usado livremente por concessionárias ou espelhos para serviços de voz (desde que acompanhe o serviço de TV paga, naturalmente). Somente espelhos podem concorrer a uma outorga de MMDS até a desregulamentação, mas nada impede que a incumbent compartilhe a licença de outra empresa, e há muita autorização de MMDS prevista para ser licitada.

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